segunda-feira, 31 de março de 2008

Dieta e Autismo

A revista Arquivos de Doenças na Infância (março/08), publicou uma nova pesquisa que não comprovou a teoria de que indivíduos autistas têm uma maior permeabilidade intestinal.

O intestino hiperpermeável produziria toxinas que danificariam o sistema nervoso. O novo estudo utilizou técnicas analíticas confiáveis para comparar crianças autistas com outras crianças sem necessidades especiais.

Amostras de urina foram comparadas e os resultados não mostraram nenhuma diferença significativa no conteúdo de peptídios nos diferentes grupos.

Mesmo assim, os próprios autores do estudo acham necessário que outros experimentos sejam conduzido afim de analisar os efeitos das dietas livres de caseína e glúten na vida do autista.

Capacidade Pulmonar

A diabetes, principal causa de doenças cardíacas, derrames, cegueira, falência dos rins, e amputações não traumáticas, também pode causar a deterioração rápida dos pulmões, apesar do que já acontece com idade avançada. Segundo pesquisa divulgada na revista Diabetes Care, de abril, os pulmões de portadores de diabetes do tipo 2, se deterioram mais rapidamente.

A equipe de pesquisadores da Johns Hopkins University, que conduziu a pesquisa, como parte de uma maior sobre o Risco da Arterioesclerose na Comunidade, encontrou o aspecto da redução pulmonar em pacientes com diabetes do tipo 2. A presente pesquisa foi feita com 1.100 diabéticos e 10.062 não diabéticos e envolveu três anos.

No estudo houve uma diferença de 6 milimetros de declínio por ano, na chamada forced vital capacity (FVC), medida para se saber a capacidade dos pulmões se encherem de ar. Para os cientistas este problema seria decorrente das altas taxas de açúcar encontrados no tecido pulmonar ou o tecido gorduroso no peito ou no abdômen, que restringiria a capacidade pulmonar.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Barriga Grande aos 40 Aumenta Risco de Alzheimer

Ter barriga avantajada por volta dos 40 anos pode quase triplicar o risco de desenvolver mal de Alzheimer e outros tipos de demência aos 70 anos, de acordo com um estudo realizado nos Estados Unidos. A demência é uma síndrome que apresenta como característica principal o esquecimento ou problemas com a memória.

Os pesquisadores monitoraram, ao longo de uma média de 36 anos, 6.583 pessoas com idades entre 40 e 45 anos, do norte do Estado da Califórnia, e registraram suas medidas do abdômen.
Ao chegar aos 70 anos, quase 16% dos participantes receberam um diagnóstico de demência. O estudo constatou que quem tinha um abdômen mais avantajado tinha uma probabilidade quase três vezes maior de desenvolver doenças deste tipo do que os que tinham pouca gordura abdominal.

Ter uma barriga grande aumentou o risco de demência mesmo em casos em que os participantes tinham um peso geral normal. Pessoas com o peso um pouco acima do considerado normal e com uma barriga avantajada tinham uma probabilidade 2,3 vezes maior de desenvolver demência em relação a pessoas com o peso normal e medida abdominal normal.

Pessoas obesas e barrigudas tinham uma probabilidade 3,6 maior de desenvolver demência em comparação às com peso e barriga considerados de dimensões normais. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são consideradas acima do peso as pessoas com índice de massa corporal (IMC, uma relação entre o peso e a altura) acima de 25, enquanto aqueles com um índice superior a 30 são consideradas obesas.

Diabete e derrameOs pesquisadores dizem que já foi demonstrado que ter barriga avantajada na meia-idade pode aumentar o risco de diabete, derrame e doenças coronárias, mas esta é a primeira vez que foi mostrado que isto também leva a um aumento do risco de demência. No estudo, mulheres, pessoas com pressão arterial alta, colesterol elevado ou diabete apresentaram maior probabilidade de ter uma barriga maior.

Os cientistas aventaram a hipótese de que a associação de um abdômen avantajado à demência não seja provocado mais por um complexo conjunto de atitudes ligadas à saúde do que pela barriga em si. "Autópsias mostraram que mudanças no cérebro associadas ao mal de Alzheimer podem começar na fase inicial ou média da vida adulta, e outro estudo mostrou que grande concentração de gordura no abdômen em adultos mais velhos está ligada a uma maior atrofia do cérebro", disse a autora do estudo, Rachel A. Whitmer, pesquisadora da Kaiser Permanente Division of Research em Oakland e integrante da Academia Americana de Neurologia.

"Estas conclusões implicam que os efeitos danosos da obesidade abdominal no cérebro pode começar muito antes do aparecimento de sinais de demência". Segundo ela, são necessárias mais pesquisas para determinar quais os mecanismos que ligam obesidade abdominal à demência. O estudo foi publicado na edição online da revista Neurology, da Academia Americana de Neurologia.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Obesas Não Devem Receber Fertilização

Mulheres obesas devem ser impedidas de fazer tratamento para infertilidade até que percam peso, dizem especialistas em medicina reprodutiva. Segundo as novas recomendações da British Fertility Society (BFI) - sociedade britânica que representa profissionais ligados à medicina reprodutiva -, o tratamento de fertilização in vitro deve ser oferecido apenas a mulheres com Índice de Massa Corporal inferior a 30, seja nos hospitais públicos ou nos privados.
O Índice de Massa Corporal (IMC) é reconhecido internacionalmente como o padrão para avaliar o grau de obesidade. Ele é calculado dividindo-se o peso (em quilos) pela altura ao quadrado (em metros).

domingo, 23 de março de 2008

Seguradora Incentiva Vida Saudável

A empresa assume os custos, quase que integral, de itens como academia, bicicletas, e outras questões que envolvem mudança de hábito A redução do preço do plano de saúde em função da redução do risco iminente de necessidade dos serviços de saúde. Esta é a lógica da PruHealth (http://www.pruhealth.com/)- seguradora de saúde do Reino Unido.

Os descontos nos planos começam em 20% e podem aumentar ilimitadamente, conforme a mudança de hábito do beneficiário - migrando para uma vida mais saudável. Custeio quase que integral de academias, bicicletas, elaboração de dietas, fornecimento de monitor cardíaco. Estes são alguns dos benefícios da seguradora. Todos estes itens estão submetidos a uma fiscalização rigorosa, porém não burocrática.


Os incentivos, além de diminuir a taxa de sinistralidade da seguradora, também atraíram mais clientes. Em um ano, mais de 60 mil clientes foram atraídos e 12% dos pacientes antes classificados como obesos perderam peso. Três rivais da PruHealth lançaram programas similares, concedendo descontos em academias e planos mais baratos para vegetarianos. O Brasil ainda não entrou nesta onda. A lógica brasileira desfavorece aqueles que não fazem uso do plano e só o possuem para uma fatalidade. Os hábitos ainda não estão relacionados ao custo.

terça-feira, 18 de março de 2008

Boston Bane Gordura Trans em Restaurantes

O conselho da Comissão de Saúde Pública de Boston aprovou um regulamento que proíbe todos os restaurantes de servirem alimentos ou bebidas contendo gordura trans artificial ou de óleos parcialmente hidrogenados, que aumentam o risco de doenças cardíacas.

O prefeito, Thomas M. Menino (na foto), disse que este é um passo importante para tornar Boston uma das cidades mais saudáveis dos EUA. Com a decisão unânime do conselho, Boston passa a fazer parte de uma lista crescente de cidades que vêm proibindo a gordura trans em restaurantes, como Nova Iorque e Filadélfia.

Diabéticas e o Medo de Engordar

Mulheres diabéticas, com medo de engordar, reduzem a dose de insulina que precisa ser injetada no organismo, o que acarreta um aumento no número de mortes e de complicações renais e nos pés. Os dados são de um estudo realizado pelo Joslin Diabetes Centre, de Boston, nos Estados Unidos.

De acordo com a agência Ansa, o estudo pesquisou 234 mulheres com diabete do tipo 1. "O medo da hipoglicemia e do aumento de peso fazem com que as mulheres diabéticas reduzam as doses prescritas de insulina.

Mas injetar uma dose menor que a prevista, pode diminuir em dez anos o tempo de vida dessas mulheres", afirma o estudo. Das mulheres pesquisadas, 30% declaram que tomavam insulina em dose inferior à prescrita, e muitas deleas revelaram também que apresentavam algum distúrbio alimentar.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Adolescentes e as DTS

Mais de uma em cada quatro adolescentes do sexo feminino (26%) estão infectadas por pelo menos uma doença sexualmente transmissível. Este índice é ainda maior entre as adolescentes negras (48%), de acordo com estudo apresentado na conferência anual sobre prevenção das doenças sexualmente transmissíveis do CDC (Centers for Disease Control and Prevention), de 2008, em Chicago.

A estimativa é que 3,2 milhões de adolescentes dos Estados Unidos com idade entre 14 e 19 anos – cerca de 26% das adolescentes que pertencem a esta faixa etária têm pelo menos uma doença sexualmente transmissível, tal como (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior.

Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica peranteo mesmo, infecção por chlamydia, herpes genital ou tricomoníase.

Quarenta e oito por cento das adolescentes negras estão infectadas, comparado a 20% das adolescentes brancas. O CDC considera esta informação alarmante, pois isso mostra que as adolescentes estão expostas a doenças que trazem conseqüências sérias ao organismo se não tratadas, como normal.

Pode ser produzida por falhas na fecundação, implantação ou desenvolvimentodo produto da concepção dentro do útero, infertilidade e capaz de invadir outros órgãos a nível local ou à distância (metástases), câncer de colo de útero.

O mais preocupante é que para cada ato sexual sem proteção, uma pessoa não infectada corre um risco muito grande de ter contato com uma doença sexualmente transmissível e se infectar. O CDC acredita que esta estatística ainda seja maior, pois este estudo não levou em consideração doenças como por uma bactéria de forma espiralada chamada Treponema Pallidum.

Produz diferentes sintomas de acordo com a etapa da doença. Primeiro surge uma úlcera na zona de contato com inflamaçãodos gânglios linfáticos regionais. Após um período a lesão inicial cura-se espontaneamentee aparecem lesões secundárias (rash cutâneo, goma sifilítica, etc.).

Em suas fases tardias pode causar transtorno neurológico sério e irreversível, que felizmente após o adventodo tratamento com antibióticos tem se tornadode ocorrência rara. Pode ser causa de infertilidadee abortos espontâneos repetidos, sífilis, genital, produzida por uma bactéria chamada Neisseira gonorreae. Produz uma secreção branca amarelada que sai pela uretra juntamentecom ardor ao urinar. É uma causa de infertilidade masculina.

Em mulheres, a infecção pode não ser aparente. Se passar despercebida, pode se tornar crônica e ascender, atingindo os anexos uterinos (trompas, útero, ovários) e causar Doença Inflamatória Pélvica e mesmo infertilidade feminina. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, febre, queda do estado geral e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica peranteo mesmo, infecção por humana. É o agente causador da AIDS, HIV.

Os resultados também mostram que, das adolescentes infectadas, 15% apresenta mais de uma doença. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica peranteo mesmo, infecção por HPV (18% das adolescentes), que pode causar verrugas genitais e capaz de invadir outros órgãos a nível localou à distância (metástases), câncer de colo de útero; seguida pela (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior.

Existem diferentes tipos de bactérias, classificadas segundo suas características de crescimento(aeróbicas ou anaeróbicas, etc.), sua capacidadede absorver corantes especiais (Gram positivas, Gram negativas), segundo sua forma (bacilos,cocos, espiroquetas, etc.).

Algumas produzem infecções no ser humano, que podem ser bastante graves. Manifesta-se por dor, febre e descarga purulenta pela vagina, doença inflamatória pélvica e aumentar o risco de normal. Pode ser produzida por falhas na fecundação, implantação ou desenvolvimentodo produto da concepção dentro do útero.

O CDC recomenda vacinação completa contra HPV para as adolescentes com idades entre 11 e 26 anos, e rastreamento anual para chlamydia nas mulheres com menos de 25 anos e com vida sexual ativa.

A tricomoníase, causada por um custas de outro, denominado hospedeiro. Apresença de parasitos em um hospedeiro pode produzir diferentes doenças dependendo do tipo de afecção produzida, do estado geral de saúde do hospedeiro, de mecanismos imunológicos envolvidos, etc.

São exemplos de parasitas: a sarna, os piolhos, os áscaris (lombrigas), as tênias (solitárias), etc... Parasita, foi encontrada em 3% das adolescentes, enquanto cerca de 2% das adolescentes estavam infectadas por herpes simples tipo 2.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Rebote no IMC das Crianças

Estudo do cardiologista Thomas R. Kimball e colaboradores, apresentado na Reunião Científica Anual da Associação Americana do Coração de 2007 (American Heart Association's 2007 Scientific Sessions), relata que quanto mais precoce é o rebote do índice de adiposidade (rebote do IMC – Índice de Massa Corporal) na criança, maior é a tendência de apresentar fatores de risco cardiovascular ainda na infância.

O aumento do IMC, que ocorre geralmente após 4 e 6 anos de idade, é denominado rebote do índice de adiposidade. Após a perda da “Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite.

O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de "gordura de bebê”, todas as crianças atingem o ponto mais baixo do seu IMC – um período em que a criança fica magra antes de começar a ganhar peso de maneira mais ou menos constante até a idade adulta. Quanto antes elas alcançam este ponto mais baixo do IMC, maior é a tendência de apresentar risco cardiovascular ainda na infância.

A equipe do Kimball's Cincinnati Children's Hospital Medical Center mediu o peso e a estatura de 308 crianças durante quatro anos, a partir da idade de 3 anos. Aos 7 anos essas crianças foram submetidas ao visualizar a morfologia e o funcionamento cardíaco, através da emissão e captação ecocardiograma e a outros exames complementares para avaliar o seu risco cardiovascular.

Os resultados mostraram que as crianças com rebote em idades mais avançadas 5,5 anos eram mais saudáveis. Aquelas com rebote mais precoce – 4,5 anos - eram menos saudáveis. Aquelas com rebote mais precoce mostraram:

· Aumento da massa muscular do ventrículo esquerdo e aumento do tamanho do átrio esquerdo, sugerindo maior esforço cardíaco.
· Aumento da pressão arterial.
· Níveis aumentados de como energia. As células-beta do pâncreasproduzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina, sugerindo um risco maior para desenvolver das células de incorporar glicose. De formasecundária, podem estar afetados o metabolismode gorduras e proteínas. Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativode insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestãode líquidos) e polifagia (aumento da fome).

No grupo de maior risco, as meninas tiveram este rebote em idade mais precoce que os meninos (4,2 anos versus 4,4 anos), sugerindo que crianças do sexo feminino devem receber uma atenção maior de seus pediatras neste aspecto.

O estudo sugere que o IMC deve ser levado a sério por pais e pediatras no monitoramento cardiovascular das crianças. Os médicos devem medir o IMC com mais freqüência. Caso ele esteja alto, os pais devem ser orientados a escolher atividades que façam com que suas crianças se exercitem mais, para evitar danos cardiovasculares no futuro.

Fumantes x Idade Pulmonar Estimada

Estudo publicado no British Medical Journal relata que fumantes que recebem informações sobre sua “idade pulmonar estimada” por espirometria (exame que avalia a medida de ar que entra e sai dos pulmões) aumentam significativamente a probabillidade de abandonar o cigarro.

Participaram do estudo 561 fumantes com idade acima de 35 anos. Todos tiveram sua “idade pulmonar estimada” através de uma espirometria. Eles foram divididos em dois grupos: um que recebeu informações detalhadas sobre os resultados da espirometria em relação à idade de seus pulmões, quando comparados a pulmões de pessoas saudáveis que não fumavam.

O outro grupo controle recebeu apenas uma informação superficial do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1 - que analisa a velocidade da capacidade expiratória na unidade de tempo). Ambos os grupos foram aconselhados a abandonar o cigarro e receberam do National Health Service (NHS) a oferta de ajuda do serviço de auxílio a fumantes que querem abandonar o vício.

Os resultados iniciais avaliaram o abandono do cigarro pela medição da cotinina salivar (substância encontrada na saliva, através da qual se pode medir a quantidade de nicotina absorvida pelo fumante) doze meses após o início do estudo. Resultados subseqüentes mostraram mudanças no consumo diário de cigarro e identificação de novos diagnósticos de doença pulmonar obstrutiva crônica.

O índice de abandono do cigarro foi maior no grupo que recebeu a informação sobre a "idade pulmonar estimada" quando comparado ao grupo controle, 13,6% e 6,4% respectivamente. As pessoas com piores “idades pulmonares estimadas” têm uma tendência maior a abandonar o vício.

Concluiu-se que dizer a "idade pulmonar estimada" a fumantes aumenta significativamente a probabilidade deles pararem de fumar, mas o mecanismo pelo qual isto acontece ainda não está claro.

Mulheres que Buscam Check-Up

Tabagismo, hipertensão arterial e estresse estão entre as causas que levam as mulheres a procurarem mais o serviço. O número de mulheres nos últimos sete anos que estão procurando o serviço de check-up tem aumentado gradativamente.

Um estudo realizado pelo HCor - Hospital do Coração aponta que em 2001 a média mensal de mulheres em busca do check-up preventivo era em torno de 20, ou seja, 10% do total de exames realizados, em 2003 essa média saltou para 30 e foi aumentando ano a ano até atingir, em 2007, o número de 60 mulheres/mês, que corresponde a 30% do universo de atendimento geral de homens e mulheres que é 200 por mês dentro da instituição.

As principais doenças que tem acometido as mulheres são doenças cardiovasculares (DCV), decorrente do tabagismo, hipertensão arterial, ausência da prática de esportes, estresse e obesidade.

Excesso de Trabalho Deixa Americanos Sonolentos e Sem Libido

Um em cada cinco americanos perderam o interesse por sexo, produto da falta de sono causada pelas longas jornadas de trabalho e pelo excesso de horas extras, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira pela National Sleep Foundation (NSF).

"Jornadas de trabalho mais longas e um acesso facilitado ao local de trabalho através da internet e de outras tecnologias parecem levar os americanos a dormirem menos", explica Darrel Drobnich, diretor da NSF, em um comunicado."Quase 50 milhões de americanos sofrem com problemas e desordens crônicas de sono que afetam suas carreiras, suas relações pessoais e a segurança nas estradas", diz Drobnich.

O estudo mostra que mais de um terço dos americanos (36%) já dormiu ao volante, enquanto quase dois terços admitiram ter problemas para dormir, como acordar durante a noite ou ter dificuldade para adormecer. Os americanos dormem em média seis horas e 40 minutos por noite - menos de sete horas, ou 18 minutos menos do que o necessário, revela o estudo.

Como conseqüência da falta de sono, 12% dos entrevistados reconheceram ter chegado a casa tarde no mês anterior e 20% admitiram ter menos interesse por relações sexuais por estarem cansados demais. Para combater a falta de sono, 58% dos pesquisados bebem café, enquanto 38% recarregam suas baterias com doces e 37% tentam dormir depois do almoço. Pelo menos 5% tomam medicamentos para ficarem acordados.

"O estudo mostra que o sono inadequado habitual - menos de sete ou oito horas por noite - cria mudanças de longo prazo na habilidade da pessoa para pensar e funcionar bem durante o dia", afirma Thomas Balkin, da NSF.Um dos motivos pelos quais os americanos não dormem o suficiente é a quantidade de horas passadas no trabalho ou indo para o trabalho.

Um terço dos americanos trabalha 10 ou mais horas por dia, e um em cada grupo de cinco passa outras 10 horas trabalhando em casa, segundo aponta o estudo. O tempo médio gasto no deslocamento para o trabalho é de mais de três quartos de hora. O estudo em questão analisou os hábitos de mil americanos adultos.

Capacidade Para Ser Feliz é Hereditária

A herança genética é a responsável, em grande parte, pela felicidade das pessoas, segundo um estudo publicado pela revista "Psichological Science". Psicólogos da Universidade de Edimburgo descobriram, junto a pesquisadores australianos do Instituto Médico de Pesquisa de Queensland, que os genes condicionam em 50% a capacidade de ser feliz das pessoas uma vez que também determinam a personalidade - o que chamam de "arquitetura genética da personalidade".

Os outros 50% dependeriam de fatores externos tais como as relações sociais, a saúde e o êxito profissional.Os genes, explica o estudo, possuem um grande papel na forma com as pessoas percebem a vida, mais que outros fatores externos.

Além disso, os pesquisadores indicam que os genes determinam os traços da personalidade que predispõem à felicidade, como ser sociável e não se preocupar demais.Assim, certos genes adequados podem atuar como uma barreira frente aos momentos negativos da vida de uma pessoa e ajudá-la a se recuperar.

Os cientistas chegaram a essas conclusões após estudar 900 casais de gêmeos e gêmeas com diferentes estilos de vida. No caso dos gêmeos idênticos geneticamente, eles declararam se sentir igualmente felizes e satisfeitos com a vida. Os autores do estudo afirmam que, mais que um gene da felicidade, existe uma mistura de genes que determinam a personalidade de modo que se tenha maior ou menor tendência a ser feliz.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Brasil: País Onde se Consome Mais Drogas Para Emagrecer

O Brasil lidera o ranking de paises que mais consomem remédios para emagrecer, segundo relatório divulgado esta quarta-feira pela da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife), órgão que fiscaliza a implementação das Convenções da ONU sobre controle de Drogas. O país não está sozinho nesta posição de liderança, sendo acompanhado de Argentina e Estados Unidos.

Em documento semelhante divulgado no ano passado, o Brasil já ocupava liderança no consumo de drogas inibidoras de apetite. Por isto, a Jife solicitou ao governo do país que acelere a adoção de medidas que coíba o uso indevido de remédios de tarja preta, em especial os que contêm substâncias estimulantes.

Drogas como fentermina, fenpropex, anfepramona e fendimetracina são conhecidas como anorexígenos e causam dependência química. No Brasil, elas são contrabandeadas e falta de fiscalização permite que elas sejam compradas sem receita médica não apenas no mercado clandestino como em farmácias.

Diversas pesquisas têm apontado a venda irregular de remédios no Brasil. No ano passado, o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) divulgou o Levantamento Domiciliar sobre Uso de Drogas no Brasil, que entrevistou 7.939 pessoas em 108 cidades em 2005. Segundo ele, 24,3% dos entrevistados já usaram remédios vendidos em farmácias para fins recreativos.

Lideram a lista de produtos consumidos os solventes (como éter e clorofórmio), seguidos de remédios para aumentar apetite que são estimulantes como benzodiazepínicos (ansiolíticos) e orexígenos. Também foram mencionados xaropes à base de codeína, opiáceos, esteróides, barbitúricos e anticolinérgicos.

Esse índice é ainda mais surpreendente por ficar bem acima do número verificado entre pessoas que consumiram drogas ilícitas. Disseram já ter usado maconha, cocaína, alucinógenos, crack, merla e heroína cerca de 14% dos entrevistados.

"Em ambos os casos o jovem está atrás do barato, de uma alteração mental que o ajude a fugir da realidade. Mas apenas drogas ilegais ganham atenção do sistema policial, o que é um erro", alerta Elisaldo Carlini, professor de Psicofarmacologia da Universidade Federal de São Paulo e um dos coordenadores do Cebrid.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Quer Emagrecer, Tome Seu Café da Manhã

Um estudo norte-americano revelou que os adolescentes que começam o dia com uma refeição saudável têm menos chance de terem excesso de peso ou serem obesos. Mais de dois mil adolescentes foram acompanhados durante cinco anos.

Os participantes forneceram informações sobre seus padrões alimentares, altura, peso, índice de massa corporal e atividades físicas. Estima-se que de 12% a 34% das crianças e adolescentes não tomam café da manhã com regularidade -- e este número aumenta com a idade.

Mais de um terço dos adolescentes norte-americanos entre 12 e 19 anos estão hoje com excesso de peso ou correm o risco de se tornarem obesos. Ao longo das últimas duas décadas, a proporção de crianças com sobrepeso duplicou, e entre os adolescentes, triplicou. Estudos anteriores já haviam relacionado a ausência do café da manhã com uma maior tendência a ganhar peso.

Desfibriladores nos Locais

O aparelho deveria estar presente em locais de grande movimento de público. Dados científicos demonstram que mais de uma vida pode ser salva por dia. Os recentes episódios de mal-estar súbito em academias de ginástica no Rio mostram a importância da existência dos aparelhos e de equipes treinadas em primeiros socorros.

Os desfibriladores externos automáticos são aparelhos capazes de identificar alterações do ritmo do coração, através de pás adesivas colocadas no tórax, e liberar uma corrente elétrica capaz de reverter esse ritmo fatal.

As arritmias cardíacas, quase na totalidade das vezes, são responsáveis pelas paradas cardíacas em adultos (acima de 95% dos casos). A Associação Americana do Coração estima que 20 mil vidas poderiam ser salvas por ano naquele país se os desfibriladores estivessem mais disponíveis. Nove estados norte americanos já têm leis que obrigam a colocação dos desfibriladores em academias e outros locais.

O número de desfibriladores instalados nos EUA está na casa dos 250 mil aparelhos, sendo comum encontrá-los em aeroportos, estações de trem e metrô e até mesmo teatros e restaurantes. Os aparelhos foram desenvolvidos para serem utilizados por quem primeiro atender a uma vítima de mal súbito que pode estar apresentando uma arritmia (alteração do ritmo do coração), que se não for revertida vai levar à morte.

O treinamento para utilização desses dispositivos é simples e está padronizado no mundo todo com métodos, e os centros de treinamento estão presentes na maioria das grandes cidades.
O desfibrilador entra na chamada Corrente da Sobrevivência, junto com as manobras básicas de ressuscitação cardíaca, compressões do tórax e insuflações para ajudar a respiração.

Uma pesquisa divulgada no final de 2007 mostrou que entre novembro de 2005 e dezembro de 2006, em 10 mil paradas cardíacas, 412 mortes foram evitadas. Naqueles atendimentos onde o desfibrilador foi utilizado, na maioria das vezes por leigos, o índice de sobrevivência foi quatro vezes maior do que naqueles onde somente as medidas de ressuscitação cardíaca foram empregadas.

No Brasil existem cidades onde a colocação dos desfibriladores e a existência de equipes treinadas para sua utlização já está definida por leis, o que não conhecemos são os dados sobre a real aplicacão dessa legislação. Existe um projeto de lei federal, que veio do Senado, e que atualmente encontra-se parado em alguma comissão na Câmara dos Deputados.

O Ministério da Saúde tem uma resolução sobre o tema, que depende somente de assinatura do ministro. Esse é mais um problema da área de saúde que, dependendo da pressão dos usuários de academias e clubes, poderá ser resolvido mais rapidamente. Afinal, as emergências médicas não escolhem local ou vítima.

terça-feira, 4 de março de 2008

Pílula Anticoncepcional é Poluente

A bióloga Karen Kidd, da Universidade de New Brunswick, no Canadá, adicionou estrogênio em um pequeno lago em Ontário e descobriu que o hormônio faz mal aos peixes. A bióloga confirmou sua suspeita de que se o estrogênio sintético -- utilizado em pílulas anticoncepcionais -- não fosse removido da água durante o tratamento de esgoto, ele causaria sérios danos aos rios e lagos.

O hormônio desestruturou a menor espécie de peixes do lago. A produção de espermas dos peixes machos desta espécie diminuiu, e eles começaram a produzir óvulos. Após dois anos de experiência, sua população sofreu um colapso. Uma boa notícia é que tudo volta rapidamente ao normal uma vez interrompida a adição de estrogênio sintético.

Ligação entre Baixos Níveis de Testosterona e Depressão em Idosos

Baixos níveis do hormônio testosterona podem estar ligados à depressão em homens de idade avançada, apontou um estudo realizado por pesquisadores australianos.

A equipe, da University of Western Austrália, avaliou cerca de 4 mil homens, com idade entre 71 e 89 anos.

Durante o estudo, os especialistas colheram amostras de sangue - para avaliar a quantidade do hormônio - e aplicaram um questionário para investigar o estilo de vida e tendência para depressão entre os voluntários.

Os pesquisadores concluíram que 203 participantes (5,1% do total) apresentaram baixos níveis de testosterona no sangue e acusaram um quadro de depressão.

Na avaliação dos especialistas, esses voluntários apresentaram três vezes mais chances de desenvolver depressão do que os que tinham o hormônio em níveis mais elevados. Segundo o estudo, publicado na revista especializada Archives of General Psychiatry, mulheres têm mais chances de ter depressão do que os homens até os 65 anos, idade a partir da qual a diferença entre os gêneros "quase desaparece por completo" nesse aspecto.

Os pesquisadores disseram que os níveis de testosterona diminuem com a idade mas não souberam explicar a ligação entre os baixos níveis do hormônio e a depressão em 5,1% dos participantes. Eles acreditam, no entanto, que a baixa produção do hormônio altera os níveis de neurotransmissores ou hormônios no cérebro.

"Agora são necessários novos testes para determinar se a aplicação de um suplemento de testosterona em homens mais velhos será capaz de combater os sinais de depressão", afirmou Osvaldo P. Almeida, coordenador do estudo.

A testosterona é um hormônio é responsável pelo desenvolvimento e manutenção das características masculinas normais, sendo também importante para a função sexual normal e o desempenho sexual. Apesar de ser encontrado em ambos os sexos, a testosterona é produzida em grandes quantidades pelos homens.

Segredo Para Viver Mais de Cem Anos

'Fechadura química' de fator de crescimento está 'quebrada' em mulheres centenárias. Mesmo sistema molecular do organismo é afetado em animais que vivem muito.

Pesquisadores americanos fizeram a mesma pergunta que as pessoas fazem a todo idoso que ultrapassa os cem anos de idade: "Qual é a receita para viver tanto?". Só que deixaram de lado a comida saudável ou o costume de dormir cedo, concentrando-se no DNA dos centenários. E descobriram que mutações num gene ligado ao crescimento e ao metabolismo podem estar por trás da superlongevidade, ao menos parcialmente.

O trabalho coordenado por Nir Barzilai, da Faculdade de Medicina Albert Einstein (Nova York), examinou a ação de um conjunto de moléculas conhecidas por seu papel de estímulo à longevidade em animais. Todas elas têm relação com o chamado IGF-I, sigla inglesa de factor de crescimento semelhante à insulina I. O IGF-I, como o nome sugere, ajuda a regular o desenvolvimento e a especialização das células.

Experimentos com camundongos, por exemplo, sugerem que alterações nas funções dessa via metabólica podem produzir roedores menores e mais longevos que o normal. Para verificar se havia um efeito parecido em humanos, os cientistas estudaram um grupo de pessoas de origem judia ashkenazi (ou seja, os judeus do Leste Europeu), alguns dos quais já tinham passado dos cem anos e contavam com filhos também já idosos. Primeiro dado: os pesquisadores verificaram que, entre as filhas de mulheres centenárias, havia um nível elevado de IGF-I, ao mesmo tempo em que elas eram, em média, alguns centímetros mais baixas que as demais.

Isso levou os pesquisadores a suspeitar que, na verdade, o organismo delas estava tentando compensar sua incapacidade de absorver o fator de crescimento produzindo mais dele do que o normal. Dito e feito: ao fazer análises genéticas, a equipe descobriu que várias das centenárias tinham uma versão defeituosa do gene responsável pelo receptor do IGF-I ou seja, a porta que permite a entrada da molécula nas células humanas.

Para completar, extraíram as células das senhoras centárias e viram que, de fato, elas sofriam de uma falta desse receptor, o IGF1R. A conclusão é que a forma alterada do gene pode ser uma pista importante sobre as chances de alguém viver até os cem anos.

Na foto, Percy com 105 anos e Florence com 100 anos.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Descoberto Gene Relacionado à Queda de Cabelo

Pesquisadores alemães identificaram um gene ligado à perda capilar que pode ajudar no desenvolvimento de novos medicamentos para a calvície. O gene é responsável por uma forma rara de perda capilar, conhecida como hipotricose simples, uma condição que afeta uma em cada 200 mil pessoas e determina uma perda capilar que se inicia na infância.

O estudo, publicado na revista científica Nature Genetics e coordenado pela cientista Regina Betz, do Instituto de Genética Humana da Universidade de Bonn (Institute of Human Genetics), pode ser uma esperança para o desenvolvimento de medicamentos que ajudem a tratar a perda capilar. As medicações disponíveis atualmente no mercado ajudam a retardar a perda capilar, mas não estimulam o crescimento de novos folículos pilosos.

Estudando amostras de DNA de 11 membros de uma família da Arábia Saudita que apresenta hipotricose simples, os pesquisadores descobriram que uma mutação no gene P2Y5 evita a formação adequada de proteínas chamadas receptores de crescimento nos folículos pilosos.

Isto significa que uma substância necessária para estimular o crescimento dos cabelos pode não se acoplar aos receptores, o que explica a perda capilar. Esta descoberta pode auxiliar no estudo e desenvolvimento de novos medicamentos que atuem sobre essas proteínas, auxiliando o tratamento da calvície.

Vitamina E e Câncer de Pulmão

Estudo publicado no American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine concluiu que suplementos polivitamínicos, vitamina C, vitamina E e folato não reduzem o risco de câncer de pulmão e que o uso de vitamina E está associado a um aumento na incidência deste tipo de tumor.

Para estudar a associação entre o uso de polivitamínicos, vitamina C, vitamina E e folato e o risco de desenvolvimento de câncer de pulmão, foi realizado um estudo prospectivo de coorte com 77.721 pessoas com idade entre 50 e 76 anos em Washington. A pesquisa, conhecida como VITAL (VITamins And Lifestyle), mostrou que o uso de vitamina E foi associado a um aumento na incidência de câncer de pulmão, principalmente em fumantes.

Apesar de 50% da população norte-americana usar polivitamínicos, as informações sobre os efeitos dessas vitaminas no risco de desenvolvimento de câncer de pulmão são limitadas. As pessoas devem ingerir vitaminas através de uma dieta balanceada com frutas, vegetais e grãos.