sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Hiperatividade e Esporte

O grande recordista olímpico e mundial da natação Michael Phelps, 23 anos, além de conseguir as oito medalhas de ouro nas Olimpíadas de Beijing, sendo considerado o maior nadador de todos os tempos, questiona também a chamada desordem por déficit de atenção e hiperatividade. Na infância Phelps foi diagnosticado com ADHD ou em inglês, attention deficit hyperactivity disorder, tendo inúmeras frustações na escola, uso da medicação Ritalin, além de outros problemas.

Quando no jardim de infância e no mesmo instante em que seus pais se separavam, de acordo o jornal New York Times, sua professora se queixou para sua mãe, Debbie, dizendo que Michael não podia ficar sentado quieto, estava sempre inquieto e sem um foco determinado. Talvez ele estivesse chateado, dizia a professora, e ela continuava afirmando que Phelps não era um presente. E completava dizendo que o filho de Debbie, jamais teria um foco em alguma coisa. Estas famosas frases o tornaram com uma extrema dedicação na natação, sendo sempre muito focado nos exercícios, e talvez tentando provar alguma coisa e sempre com o apoio incondicional da sua mãe, também uma professora.

Diagnosticado com ADHD, Michael passou dois anos tomando Ritalin, um estimulante, exatamente para conter a hiperatividade. Mas aos 11 anos ele decidiu não mais tomar a medicação e sua mãe resolveu então, canalizar sua energia para os pesados treinos de natação e a disciplina das competições. Evidentemente, que nem todos serão campeões olímpicos, mas a discussão sobre o uso de Ritalin está apenas começando. Nos EUA, em algumas escolas primárias, perto de 30% dos alunos são diagnosticados com ADHD.

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