Utilizando dados do planejamento urbano que incluem os projetos de arborização com a contagem das árvores nas ruas foi possível realizar uma correlação interessante. Os casos de asma e as internações hospitalares por problemas respiratórios eram diretamente relacionados à densidade de árvores nas ruas e bairros.
A presença de árvores nas ruas de uma determinada vizinhança estava associada com 24% menos casos de asma e também menos internações porém com uma diminuição menor, cerca de 17%. Os médicos não conseguem através dos dados disponíveis distinguir qual componente relacionado às árvores é responsável pela prevenção da asma.
Existem algumas hipóteses: as crianças em áreas arborizadas brincam mais ao ar livre, o que melhora sua função pulmonar. A presença das árvores por si só diminui a poluição ambiental. Independente de qual fator seja o mais importante, estudos como esse provam que o cuidado ambiental, tão em moda no dias de hoje, não é só um modismo, tem real impacto na qualidade de vida dessa e das futuras gerações. Os cientistas de Nova York planejam manter a observação durante os próximos anos em paralelo ao projeto de arborização que está em curso na cidade.
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