Planeta no Limite

No mais contundente relatório divulgado sobre a situação da saúde do planeta emitido pela Nações Unidas e denominado Global Environment Out Look-4 , fica relatada que a situação da água, solo, ar, plantas, animais e peixes estão grande declínio, mostrando que em 2007 pela primeira vez a população mundial está vivendo em sua maioria nas cidades. O documento divulgado hoje em New York, revela uma escala devastadora de danos ecológicos, com mais de 2 milhões de pessoas possivelmente, morrendo prematuramente devido a poluição do ar e perto de 2 bilhões sofrendo de escassez de água em 2025. O texto destaca que as 6.75 bilhões de pessoas que habitam o planeta, chegaram a um estágio onde a soma de recursos necessários para o seu sustento excede o que é possível obter. Adianta ainda que os estoques de peixes podem acabar, assim como várias espécie de animais serão extintos com as mudanças climáticas. Ao lançar o comunicado o Diretor da ONU do Programa de Meio Ambiente, Achim Steiner, disse que sem um acelerado esforço de reforma como é atualmente feito nos negócios, em um curto espaço de tempo, estaremos com problemas, se realmente nós já não estamos. Na área de saúde o documento é contundente quando diz que quase ¼ das doenças ocorridas no planeta, como as doenças respiratórias, câncer e aquelas passadas de animais para os homens, são causadas pelos problemas encontrados no meio ambiente. O comunicado, entretanto, encontrou esforços que já estão sendo realizados para reverter o processo como a melhoria do ar na Europa e a pesca não predatória no Pacífico.
Em um outro comunicado da Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas fica o alerta sobre a poluição do ar na cidade de Beijing, na China, onde serão realizados os próximos Jogos Olímpicos, no mês de agosto de 2008. Segundo o texto a poluição no local não tem melhorado segundo os padrões da Organização Mundial de Saúde. A preocupação principal é que a poluição venha a atrapalhar a performance dos inúmeros atletas esperados nas competições. O comunicado, entretanto, salienta os esforços que estão sendo feitos na China para o controle da poluição, onde já foram gastos mais de US$ 12 bilhões.