A substância está presente em alguns tipos de plásticos, e seria liberada a partir do contato dessas embalagens com líquidos aquecidos e detergentes utilizados em sua limpeza. O bisfenol A age no corpo humano como se fosse um hormônio semelhante ao estrogênio. A exposição a níveis elevados de forma constante pode trazer alterações na produção de espermatozóides, puberdade precoce e risco aumentado de câncer de mama e próstata.
A discussão tem sido feroz, com números sendo literalmente "disparados"de lado a lado. O Centro de Controle de Doenças, de Atlanta, nos Estados Unidos, encontrou a substância em 93% das amostras de urinas de adultos e crianças testadas no período de 1988 a 1994.
O limite de segurança aceito para ingestão do Bisfenol A, pela Agência Ambiental Americana (EPA) é de 50 ppb/dia (partes por bilhão, por dia).
Uma criança alimentada através de mamadeiras fabricadas com plásticos com o produto, pode ingerir algo em torno de 13 ppb/dia. Alguns pediatras consideram esse limite perigoso, pois faltam estudos de seu impacto em humanos, somente existindo pesquisas em animais. De qualquer forma fabricantes e distribuidores de produtos plásticos se mobilizam e respondem à pressão do mercado.
O Bisfenol A está presente em muitos tipos de plásticos, o consumidor pode identificar as embalagens através de um número presente em todas as embalagens plásticas. Esse número geralmente está gravado no fundo da embalagem e identifica o tipo de plástico utlizado em sua composição e sua indicação, ou não, de reciclagem. Os plásticos de números 3 e 7 são os que trazem maior risco de liberarem Bisfenol A após o contato com líquidos aquecidos ou detergentes fortes.
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