segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Dopamina Para Desafiar

Os adeptos do base jump são geneticamente ligados ao risco de vida e sempre procurando novas emoções, segundo o psiquiatra neozelandês Erik Monasteterio que examinou os arquivos médicos de todos os saltadores de base jump que morreram de várias causas. O esporte que faz com que o seu praticante salte de praticamente, qualquer lugar elevado, somente com um paraquedas, já causou a morte de 123 praticantes desde que foi inventado há 30 anos atrás. A taxa de mortalidade de, basicamente, 32 esportistas para cada grupo de 100.000 é muito baixa, segundo o Dr.Monasterio. Ele disse que a genética e a parte biológica tem um papel importante em quem está determinado a realizar o base jump. Indivíduos que tendem a ter um baixo nível do chamado neurotransmitter dopamine, pensam produzir prazer e boas sensações. Eles buscam obter altos níveis na busca de extremas novidades já que as baixas não lhe transmitem a dopamina necessária, segundo o psiquiatra. A teoria é que se envolvendo em atividades de altíssimo risco, ajudaria estas pessoas a aumentar as taxas de dopamina. Mas alguns saltadores ainda não estão convictos da nova teoria, para muitos eles procuram o esporte pela excitação do mesmo e não para aumentar as doses de dopamina. O estudo também mostrou que quase 2/3 dos praticantes do esporte sofreram pelo menos um acidente, precisando de cuidados médicos, por muitos meses e até tendo que enfrentar problemas de saúde por toda vida.

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