segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Câncer de Próstata

Estudo publicado na revista científica Nature Genetics por cientistas do Institute for Cancer Research (Reino Unido) e da Universidade de Cambridge relata a identificação de sete novos genes que estão associados a um risco 60% maior de desenvolvimento do câncer de próstata.

De acordo com os especialistas, dois dos novos genes identificados poderão ser de extrema relevância para a prevenção e tratamento do câncer de próstata. Um deles, o MSMB, pode ser dosado no sangue além de ser útil no rastreamento ou no monitoramento de progressão da doença. O segundo, denominado LMTK2, é um novo alvo para a descoberta de novas terapias.

Realizadas em mais de 10 mil homens no Reino Unido e na Austrália, análises encontraram os genes em mais da metade dos casos de câncer e próstata. Pesquisadores disseram que os sete genes encontrados não tinham sido anteriormente ligados ao câncer de próstata.

Dentro de 3 ou 4 anos, deve ser possível oferecer um perfil genético para os homens verificarem seu risco de desenvolver câncer de próstata. Isto vai permitir que os médicos decidam, com mais facilidade e segurança, quando um homem necessita de monitoramento mais rígido ou de uma biópsia de próstata.

Dr. Ros Eeles, coordenador do estudo realizado no Institute of Cancer Research, relata que de um ponto de vista público, os recursos escassos disponíveis poderão ser direcionados a pesquisas mais promissoras. Já Doug Easton, especialista em epidemiologia genética da Universidade de Cambridge, diz que o estudo melhora o conhecimento sobre câncer de próstata e que a maioria dos homens pode ter um dos genes, mas que a combinação de alguns deles é que aumenta o risco de um homem desenvolver câncer de próstata.

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